domingo, 28 de novembro de 2010

Somewhere in Time - Em Algum Lugar do Passado - By Ine Braat and Suely ...

Biquini Cavadão - Quando eu te encontrar

Quando Eu Te Encontrar...

Composição: Alvaro / Bruno / Miguel / Sheik / Coelho / Beni
Eu já sei o que meus olhos vão querer
Quando eu te encontrar
Impedidos de te ver
Vão querer chorar
Um riso incontido
Perdido em algum lugar
Felicidade que transborda
Parece não querer parar
Não quer parar
Não vai parar

Eu já sei o que meus lábios vão querer
Quando eu te encontrar
Molhados de prazer
Vão querer beijar
E o que na vida não se cansa
De se apresentar
Por ser lugar comum
Deixamos de extravazar, de demonstrar

Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar, é isso que quero fazer
É isso que quero dizer

Eu já sei o que meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um "C"
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar...

AMADO E ADORADO Mário Quintana, de novo, 'lendo' meus pensamentos!...Quem Sabe um Dia...

Quem sabe um dia
Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

a redenção...

Chegou... passou... se transformou numa lembrança... a melhor delas.


Já se passou uma semana...
Os primeiros calores da ansiedade, tão antigos como se já durassem anos passou em cinco dias... passou o tempo, mas a intensidade só se mais intensificou... rendeu-se... foi a sua redenção. Os sentimentos continuaram, como no primeiro sopro...
E isso me faz não parar de sorrir... às vezes um sorriso tolo, com uma idiotice angelical.
Muito antes de vir esta primeira estação, que a chamo 'primavera', pois fez florir meu coração, já havia o prenúncio: inesperadamente uma tepidez de vento, as primeiras doçuras do ar... o RE conhecimento.
Agora o coração diz, quase se quebrando... que não venham outros prenúncios, que este seja o último, pois o último é o que fica... o mais perto, o mais presente, o mais latente...
Impossivel que esse ar não traga o amor do mundo: repete o coração que parte sua secura translúcida num sorriso e nem sequer reconhece que já o trouxe, que aquilo é 'um' amor. Esse primeiro calor, ainda fresco, traz tudo. Apenas isso e indiviso: tudo.
E tudo é muito para um coração que de repente estava enfraquecido e só suportava o menos, só poderia agora querer o pouco... e aos poucos... mas com totalidade. E isso já veio! A totalidade... aos poucos, sem pressa... na totalidade.
Sinto hoje, uma espécie de alegria ainda vindoura... e pensar que nunca dera a isso a nada e nem a ninguém? Será que dera a mim mesma?
Somente a pungência do que é bom cabe em meus nervos tão frágeis... e tão fortes! Fortes de pequenas mortes suaves...
Ah! como a dor é mais suportável e compreensível quando vivemos  uma promessa líquida e frígida da primavera...
Quero prolongá-la, aguardá-la, banhar-me dela... e esperar a estação vindoura.
Pressinto para um futuro breve, ou distante ou inalcançável a mudança de estação...
Onde tudo continua florescendo, mas com raízes fortes e certeiras, dignas se si mesmas. Vivas e viventes. Duplas!
Que venha o verão!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


Talvez seja os dias idos, talvez ter percorrido o mesmo caminho algumas vezes em momentos diferentes, ou talvez, simplesmente, um despertar num instante qualquer... O que importa mesmo foi o que descortinou: uma doce paz no coração em perceber que a vida é tão simples quando se vive confiante; não no desejo de que as coisas deem certo, mas simplesmente em saber que ser vivo é o que basta.

É fazer o que cabe ser feito. Do que vale todo o conhecimento se não o aplicamos? Mais do que acumular conhecimento, a vida nos pede vivência. E cada instante se abre num presente de oportunidade para isso. Que bênção!

Neste mundo em que tudo é efêmero, buscar a felicidade no que ele mostra é reduzir a vida no tamanho de um grão de areia. Eternizá-la, contudo, é vivenciar o amor na sua forma genuína...
A mente analisa, o coração sintetiza; A mente divide, o coração unifica; A mente faz parte do Ego, o coração, do Eu. Quando trazemos o nosso olhar para o coração, nos unimos com a essência divina que habita em nós, nos sentimos em União, a alma acalma, o sentimento de plenitude se faz presente e a paz se estabelece.

Medo? quem não o tem???


Não leve as experiências da vida tão a sério. Não deixe principalmente que elas o magoem, pois na realidade nada mais são do que experiências de sonho... Se as circunstâncias forem ruins e você precisar suportá-las, não faça delas uma parte de você mesmo. Desempenhe o seu papel no palco da vida, mas nunca esqueça de que se trata apenas de um papel. O que você perder no mundo não será uma perda para sua alma. Confie em Deus e destrua o medo, que paralisa todos os esforços para ser bem sucedido e atrai exatamente aquilo que você receia."

Paramahansa Yogananda

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

apesar de...


'... de certa forma, tudo esta tranquilo agora...
me habituei às decepções... quem me conhece diria que isso 'não combina comigo' e, realmente, não combina... mas dizer que apesar de me habituar a isso, digo também que isso é efemero... e isso eu tenho certeza!
Estar de forma aceita a uma situação apesar de tudo não é o fim... me permito a isso, nesse momento... mesmo com o coração e mente em total questionamento, mas é uma forma tranquila de aceitar... permitir a decepção e ... passar por ela!
Isso é mais um aprendizado, uma experiência... como uma nova marca de expressão, uma ruga...
Ao lembrar-me do que acho da minha própria beleza, mesmo com as marcas de expressão deixadas pelo tempo por cada historia vivida, senti que devia dar a alguém essa minha beleza íntima, própria de mim e resolvi dar a ele... a beleza disfarçada e tão recôndita que um ser qualquer não enxergaria, não saberia ver...
Mas ele podia.
Ele é um homem, eu, uma mulher... e só... e tudo!
O milagre mais extraordinário do que esse só pode ser comparado à uma estrela cadente que atravessa quase que imaginariamente o céu negro e deixa como rastro o vívido espanto de um Universo Vivo... o nosso encontro... um homem, uma mulher... sem passado, sem presente, sem futuro, mas deixando as marcas no negro céu de nossas histórias.. ahhh! Isso é impossivel de não acontecer...
Ah!! quantas vezes o odiei, mesmo continuando a querer que ele continuasse a me desejar...
Ah!!! que Deus me ajude a conseguir o impossível! Pois só o impossível me importa!
E como tivesse conseguido ser atendida no apelo maior de minha vida, só por desejá-lo, tivesse tocado no impossível, digo baixo, mas audível e extremamente humilde: obrigada.
Defeitos graves possuo e através deles, um dia eu possa me mencionar sem me vangloriar, que eu tive a hora de poder amar.
A glorificação que eu amo o Nada.
A consciência de minha queda permanente que me leva ao amor do Nada.
E são essas quedas... nossa! Inúmeras... que começam a fazer a minha vida... talvez seja através o 'apesar de' lá de cima deste mesmo texto, que eu levo a existência com angústia e histeria...
A minha mais premente necessidade é a mais premente necessidade de um ser humano: tornar-me um.
Que venha a noite...'

terça-feira, 9 de novembro de 2010

OBSESSÃO DO MAR OCEANO




Vou andando feliz pelas ruas sem nome...
Que vento bom sopra do Mar Oceano!
Meu amor eu nem sei como se chama,
Nem sei se é muito longe o Mar Oceano...
Mas há vasos cobertos de conchinhas
Sobre as mesas... e moças na janelas
Com brincos e pulseiras de coral...
Búzios calçando portas... caravelas
Sonhando imóveis sobre velhos pianos...
Nisto,
Na vitrina do bric o teu sorriso, Antínous,
E eu me lembrei do pobre imperador Adriano,
De su'alma perdida e vaga na neblina...
Mas como sopra o vento sobre o Mar Oceano!
Se eu morresse amanhã, só deixaria, só,
Uma caixa de música
Uma bússola
Um mapa figurado
Uns poemas cheios de beleza única
De estarem inconclusos...
Mas como sopra o vento nestas ruas de outono!
E eu nem sei, eu nem sei como te chamas...
Mas nos encontramos sobre o Mar Oceano,
Quando eu também já não tiver mais nome.

Mario Quintana - O Aprendiz de Feiticeiro

enfim...!!...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

... e vou trabalhando a ansiedade ...

Amém!!!

é errando que um dia, talvez... eu aprenda...

Deixa sair a dor... 'eu' deixo...


'hoje me pergunto meu nome... Luciana... escolhido por minha linda e amável mãe há 39 anos atrás... mas na verdade, meu nome devia ser 'eu'. Pois meu nome é um 'eu'. Um 'eu' que nesse momento traz no ventre um tremor gigantesco... um balançar diferente... com medo.
Esse tremor que vem junto com indagações várias, passa a ser parte de mim, desse 'eu' hoje, agora... com um choro sem som... mudo. Aquele choro que não queria vir, jamais quisera, pois sacudira a árvore forte, que é muito mais abalada que a árvore frágil, pois quando vem esse tremor na árvore forte, arrebata-lhe a raiz.. as veias.
Por isso sento-me para me recompor... minhas veias foram arrebatadas... preciso  pensar... preciso ser solidária com o meu 'eu'... descansar... fazer-me uma cirurgia de estética na alma... no espírito, nas minhas raízes... minhas veias...
Assim fazer de conta que sou uma fada...
Uma mulher vestida do azul... porque talvez o crepúsculo, um dia, mais tarde, se torne azul...
Fazer de conta que a minha infancia seja hoje e seja prateada de brinquedos e feliz...
Fazer de conta que a raiz não ficara exposta, que a veia não se abalara...
então faz de conta que dela não havia o silencioso escorrer do sangue escarlate...
Faz de conta que amo e sou amada e que asim, não preciso morrer de saudade...
Faz de conta que eu não ficara com os braços pendidos na mão de Deus... faz de conta que vivo bem e consego desatar os nós dos fios transparentes que me envolvem e paralisam...
Faz de conta que tenho um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua, pois eu sou lunar!
Faz de conta que quando eu abrir os olhos umidos e gratos, veja que tudo isso não passa de um momento ruim, impensado, mas muito engrandecedor... e faz de conta que se eu descontrair meu peito, uma douradíssima luz, leve, me guiará pela floresta de lagos mudos e tranquilos...
Faz de conta que eu não estou chorando por dentro...'

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraça-la...



'Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades…
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei…
Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser…
Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro…
Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser…
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!
Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências…
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que…
não sei onde…
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi…
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês…
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados…
para contar dinheiro… fazer amor…
declarar sentimentos fortes…
seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades…
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência…'

Resposta!!??

... sentimentos... vêm... permanecem... precisamos trabalhá-los! Esculpi-los...

Quisera - Mensagem de Carinho

te encontrei dormindo dentro de mim...



acordei hoje com o pensamento no mar...
num luar, num pensar, num exato lugar...
dentro de mim encontrei um suspiro solto.
pipa no céu, vento fiel...

encontrei você dormindo dentro de mim.
falou-me, tocou-me, despiu-me o espírito ... amou-me...
nossas almas então despediram-se com um breve, um muito breve adeus... 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

fluida... confiante... demais??



Por que sempre tenho que ser assoberbada por surpresas? Por que nada é simplesmente calmo... e claro...?... Sinto agora, nesse instante mais palpitações, meu coração esta batendo desordenadamente dentro do meu peito... cansado de surpresas...  acho que é a reinvindicação porque nas últimas frases andei pensando egoistamente, apenas à tona de mim...
Então, como sou essa Luciana Pisciana, fluida, que confia igualmente tanto no peixinho palhaço quanto no tubarão, pois acredita que todos são sempre confiáveis e nunca mentem, ou enganam... que pensa neles, se preocupa, da colinho; que vive na água e deixa-se  levar pelo rio, mar, ou até por uma poça, caso a ache suficientemente agradável, límpida e confiável, quando penso somente acerca de mim, minha existência se manifesta para banhar e apanhar os traços do meu pensamento...
Oh Deus... Como estou (tentando) sendo feliz! Mas o medo estraga a felicidade... o medo paralisa. Fico com medo, mas o coração bate... o inexplicável amor faz o coração bater mais depressa... às vezes essa é a garantia única de que eu nasci... e talvez acreditar cegamente seja o limite das minhas possibilidades...

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