quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Quem foi Osho?




Hoje acordei com fragmentos de textos de Osho na mente... me ensinou tanto e por tanto tempo as leituras das palavras desse... desse quem? Quem foi Osho???



“Osho nunca nasceu, nunca morreu.
Apenas visitou este planeta terra
Entre 1931-1990.”


O guru do sexo? Líder de um culto? Charlatão? O guru dos ricos?  O bhagwan autoproclamado? O comediante? O guru dos Rolls-Royce?  O mestre?

Osho foi um homem de muitas faces, aclamado por seus seguidores e duramente criticado por seus inimigos -  em geral religiosos tradicionais e políticos, sendo difícil obter uma opção neutra a seu respeito.

Osho foi um místico indiano (entenda por místico a pessoa que  procura conhecer os fatos do universo, da natureza e do ser humano através da introspecção, meditação e experimentação subjetiva ) que viveu entre 1931 e 1990, se iluminando (termo budista que designa aquele que descobriu a verdade absoluta) aos  21 anos de idade e, a partir daí, reunindo seguidores pelos lugares onde passava formando uma nova religião em seu nome, tornando-se então um mestre.

Construiu um Ashram (1974) em Puna na Índia onde fazia palestras. Nelas abordava, e em seus livros, vários temas, desde o cotidiano e comum até as maiores verdades espirituais. Discursava sobre coisas que todos os mestres anteriores a ele discursavam: a experiência inefável, tornar-se um com deus, a iluminação. Mas sua diferença consiste no método como suas verdades eram aplicadas.

Em suas palestras, em sua comuna na índia, Osho criticava duramente a condição humana, pregava contra os condicionamentos sociais impostos ao homem e contra conceitos chave da moralidade e civilização ocidental. Indo contra os interesses dos  sacerdotes e dos políticos, os quais julgava ele serem a máfia da alma, e pelos quais foi duramente perseguido em sua estada nos EUA.

 Osho propunha o autoconhecimento e a individualização contra a generalização tecnocrata moderna. Propunha o nascimento de um novo homem, que não sofra desta esquizofrenia desta época, e também, o nascimento de uma nova religiosidade única, como em no titulo de  um dos seus livros: Ensino religiosidade não religião.



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Decidi...

"E assim, depois de muito esperar,
num dia como outro qualquer,
Decidi triunfar...
Decidi não esperar pelas oportunidades
e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma
solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia, descobri que meu único rival
não era mais que minhas próprias limitações,
e que enfrentá-las era a única e melhor forma de superá-las.
Naquele dia, decobri que eu não era o melhor e que talvez nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde. Agora me importa simplesmente
saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim, deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de amigo.
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento,
o amor é uma filosofia de vida.
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados
e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser Luz, se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...naquele dia aprendi que os sonhos
existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia, já não durmo para descansar.
Simplesmente durmo para sonhar."
Walt Disney

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Impontualidade do amor


Adoro Martha Medeiros.. e esse texto, fala sério! é a puríssima verdade!!! Todos nós sabemos disso, mas lendo na visão dela, é engraçado, real, fiel! Vamos lá...


E, lembrando que é o primeiro dia da Primavera, que venha um amor de primavera... doce, gentil, colorido, intenso...

Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar.
Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
Triiiiiiiiiiiimmm!
É sua mãe...
Quem mais poderia ser?
Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada.
Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver.
Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo... ... que você está de banho tomado e camisa jeans.
Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema.
Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina.
Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos Outros, sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio uma locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida.
O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.
O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste.
Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro.
Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole.


O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.

A primeira lição está dada: ... o amor é onipresente...
Agora a segunda: ...

é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. O amor odeia clichês.

Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde... depois de uma discussão e... as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. ...
Idealizar é sofrer !
Amar é surpreender !

(Martha Medeiros)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Hora se sair do casulo... virar borboleta??!!

A borboleta, invertebrado da classe dos lepidópteros, deve ter surgido a cerca de
70 milhões de anos atrás. É um bichinho que causa grande fascínio por sua
 capacidade de transformação. Depois de se reconhecerem pelas cores e formatos
das asas, machos e fêmeas flertam, cruzam, e a fêmea deposita seus ovos em uma
 folha, deixando-os lá e indo borboletear em outros cantos por aí. Se as condições
climáticas estiverem favoráveis, a larva ( lagarta ) vai sair do ovo. Senão, ela espera.
E espera, espera, espera... Até conseguir nascer. Isso é uma coisa
interessante para se aprender com os embriões de
borboletas - a espera e a sensibilidade às condições
 do ambiente. Embrião apressado é lagarta morta.
E quando nasce, a lagarta nasce voraz. Devora a própria casca do ovo, e é capaz
de comer uma planta com o triplo de seu tamanho em poucos minutos. Talvez porque
a lagartinha, em sua sábia programação biológica, sabe que a maior responsabilidade
de ser lagarta é a de extrair do ambiente o máximo que conseguir guardar em si
mesma, para que consiga ficar forte depois. A vida da lagarta, que pode durar de
meses até um ano, é andar por aí e se alimentar. Como acontece com todos os
animais, ela está sujeita ao ataque de predadores. Por isso, ela guarda em si uma
substância ácida e fedida que pode queimar, desagradar e afugentar os bichos que
tentarem devorá-la. E não hesita em usá-la quando necessário. Espertinha,
essa menina.
Durante essa fase, a lagarta troca de pele várias vezes. Imagina o que
aconteceria se ela resistisse em abandonar a velha pele...
Iria explodir apertada dentro de uma casca que já não lhe
serve mais. É que as lagartas, como a gente, crescem muito.
 E quando a gente cresce, deixa pra trás um pedaço de si
mesma, para poder ganhar novas formas e cumprir o
ciclo da vida. A lagarta, mais uma vez espertinha, não perde tempo
quando está de casca nova. Começa a comer mais e mais, até crescer e
 ficar enorme, forte, gordinha e pronta pra virar borboleta. Fiquei pensando,
como a lagarta sabe que é hora de se pendurar, tecer alguns fios de seda e
começar a montar um casulo? Será que ela escuta um sinal, sente alguma
dor, tem alguma alucinação?
O fato é que, na hora certa, nem antes nem depois, ela procura um lugar
 seguro, muito seguro para iniciar seu processo de reclusão. Nesse momento,
ela perde todas as pernas, e fica incapacitada de andar. Troca de pele uma última
vez, enquanto vai tecendo seus fios. Alguns lepidópteros se enterram, ou constroem
uma espécie de casinha com gravetos e fios. E pronto: ela se fecha lá dentro,
e vira uma pupa ( ou crisálida, ou casulo ).
Lá dentro, não conseguimos descobrir direito o que acontece. Talvez porque
não seja mesmo da nossa conta. Se a lagarta se fecha em pupa, é porque
quer ficar sozinha e isolada do mundo, em total repouso, trocando seus tecidos
e se preparado para virar uma outra coisa, totalmente diferente da lagarta. E é
uma coisa que ela só pode fazer sozinha, quieta e em segredo.
Será que ela sente dor enquanto se transforma em borboleta?. Não achei a informação
correta, mas sei que: todo processo de transformação costuma ser
dolorido, e quanto maior a mudança, maior a dor e maior
o prazer depois de terminado. E olha que não existe
mudança maior do que, de uma lagarta, um bicho
rastejante, curioso, lento e pesado, virar uma borboleta,
tão leve, tão bonita, tão... Tão.
O lugar onde fica o casulo é fundamental para a sobrevivência da borboleta.
Lá, a borboleta vai ficar reclusa de uma semana a um mês; portanto, ele
tem que estar bem protegido. Em minhas pesquisas vi um casulo ser atacado
por um bando de marimbondos. Fiquei apreensiva, mas, depois de investir
ferozmente contra o casulo, eles foram embora. Não conseguiram derrubá-lo
nem penetrá-lo. Aí que fui entender como realmente é
importante que a lagarta espere o tempo que for necessário
até poder se fechar em pupa. Tudo em sua hora...
Sem ansiedade nem pressa.
Não tive oportunidade de observar um casulo abrindo, e nem os momentos
iniciais da borboleta adulta. Mas li e aprendi que, quando finalmente está pronta
para sair, ela vai abrindo o casulo devagar. Este esforço de abrir o casulo é
fundamental para que ela se fortaleça o suficiente para poder voar depois.
Ela sai com as asas molhadas e envoltas em um líquido gosmento. Por isso,
 precisam ficar no sol secando, esticando as asas. Li que o esforço que elas
fazem para esticar as asas é enorme, mas necessário.
É que nascer, ou renascer, é mesmo difícil.

Depois... As borboletas começam a voar. São bichos bonitos, lindos,
uma pintura em forma de bicho. Causam encantamento imediato.
Dizem algumas crendices que onde a borboleta pousa, leva sorte e sorrisos.
Ao contrário de suas irmãs mariposas, elas têm hábitos diurnos e amam as cores
e sabores das flores. Por suas antenas, conseguem sentir cheiros e gostos. Ajudam
a levar material genético de uma flor para outra, e enfeitam qualquer jardim.
A principal razão da vida da borboleta adulta é se reproduzir para reiniciar o
ciclo - coisa que a lagarta não pode fazer. E, olha só que interessante: a maioria
das borboletas, depois de passar cerca de um
ano ( em alguns casos, bem mais que isso ) se transformando, não vive muito
mais que duas semanas. Duas semaninhas só. Algumas duram apenas três dias.
Pouquíssimas espécies conseguem sobreviver por uns seis meses... Mas não muito
 mais que isso.
Essa última informação deixou-me desolada. É difícil para nós, seres
humanos perseguidores de ideais de beleza, leveza e
felicidade parecidos com as asas das borboletas adultas,
compreender porque temos que ficar tanto tempo
 lutando com nosso crescimento para depois aproveitar
tão pouco a vida. Mas em seguida pensei - errados somos
nós, certa é a natureza. Aproveita-se a vida sempre,
 inclusive nas fases de lagartas e isolamento. Tudo
é uma questão de ponto de vista.
A verdade é que estudar as borboletas me fez ganhar uma simpatia tremenda
por esse bicho que antes era insignificante para mim - a lagarta. É que
na verdade, o grande barato da coisa não é o final,
mas o durante. O mais divertido, o que mais ensina,
 o que é mais fascinante não é ver uma borboleta
voando, mas acompanhar todas as mudanças pela
qual ela passa para chegar até lá. Todo processo
de transformação envolve alimentar-se; envolve se
 sensibilizar; envolve cautela e percepção do ambiente;
 envolve lidar com pequenas mortes e mudanças;
envolve tomar a decisão de se proteger; envolve
silêncio, reclusão, paciência; envolve espera e envolve
esforço. Sem isso tudo, o prazer de ser borboleta
não se concretiza.
Olhar um casulo aberto é triste e feliz ao mesmo tempo.
Sei lá, dá uma sensação de missão cumprida e sonho
 acabado. Mas é só olhar do lado pra ver uma outra largartinha começando tudo de novo. E aí a gente se dá conta
da maior beleza de todas !!!

domingo, 19 de setembro de 2010

Travessia... é chegada a hora...

Sempre fui uma pessoa feliz. Lembro-me que desde pequenina, como filha única da minha mãe, tendo irmãos por parte de pai, mas muito mais velhos, me sentia feliz mas sentia, ao mesmo tempo, falta de um outro alguém, como um irmãozinho... já que os meus eram 'irmãozões'... então supri essa falta com meu primeiro e fiel amigo Peri, meu pastor alemão, meu irmãozinho e companheiro, tão feliz quanto eu!
Com o tempo passando, a gente vai aprendendo a ser feliz sozinho, porque saca que este sentimento mora em nós, sem precisar de mais ninguém... é um 'estado de espírito'.
Acho que por isso a vida sempre me testou... e como!
Mas essas histórias, que não são poucas, vou contando em doses homeopáticas...
Para sair da ostra em que me encontro há um tempo, resolvi sentar e criar esse blog. Pensar que é hora de ser feliz com todos, não só 'sozinha'... passar experiências, voltar a beijar, a amar... Senti que um ciclo se fechou em minha existência e, um outro, interessantíssimo, vem surgindo...
Portanto, citando um texto de Fernando Pessoa, uma das minhas várias paixões literárias, inicio o meu estado de permissão... 'eu me permito'...
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares ...
É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos..."

E vamos pela vida, plenamente, vivendo intensamente... nus de alma!

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